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Levando as capas dos principais jornais brasileiros, o 1o secretário da Assembleia Legislativa, deputado estadual De Assis Diniz (PT), repercutiu em pronunciamento na manhã desta quarta (19), a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e 34 de seus apoiadores, por tentativa de golpe de Estado após da perda das eleições para Lula, em 2022.
“Nós, do PT, que lutamos contra a ditadura militar, não podemos nos calar. Para nós, não existe a opção pelo silêncio neste momento. Porque se esse golpe tivesse ocorrido, nós não estaríamos aqui. Estaríamos vivendo um momento autoritário, à semelhança de ditadura Vargas de 1937 ou do golpe militar de 1964. Por isso, sempre estarei na defesa do Estado Democrático de Direito”, afirmou.
De Assis leu os principais pontos da denúncia da PGR, e leu o nomes dos denunciados, destacando que, de acordo com o procurador-geral Paulo Gonet, Bolsonaro sabia inclusive do plano para matar Lula e concordou com a trama.
“A Polícia Federal identificou os principais núcleos golpistas, formou um documento com provas consistentes que mostram uma organização criminosa comandada por alguém que foi expulso do Exército, que defendeu um torturador como Ultra e que sempre apoiou a ditadura. Estarei vigilante para que todos os envolvidos sejam devidamente julgados e exemplarmente punidos, em nome da democracia, da paz e da justiça”, finalizou”.
