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Em um país marcado por instabilidades políticas ao longo de sua história, sonhar com um Brasil sem golpes de Estado deveria ser o mínimo esperado para garantir o progresso. A democracia, apesar de imperfeita, é o único caminho legítimo para resolver divergências e assegurar o respeito às instituições e ao povo.
A ditadura instalada no Brasil em 1964 não nos levou a nenhum avanço que governos democráticos e normalmente eleitos pelo povo brasileiro também não tivessem conseguido e até mesmo com mais méritos e êxitos.
Os desgovernos militares de 1964 a 1985 serviram apenas para frear o processo de desenvolvimento do Brasil de políticas públicas que iriam ser implementadas a partir do governo de João Goulart e para tirar o Brasil do atraso que vivia e que precisa avançar.
O golpe não só interrompeu um projeto democrático, mas também criou traumas políticos e sociais difíceis de superar. Países que experimentam rupturas constantes na ordem democrática tendem a enfrentar retrocessos econômicos, isolamento internacional e aumento das desigualdades.
Um Brasil sem golpes de Estado seria um Brasil onde as regras do jogo político são respeitadas, permitindo que governos se sucedam de forma pacífica, independentemente de ideologias. Mais que um sonho, é uma necessidade básica para garantir o desenvolvimento e a estabilidade. Afinal, construir um futuro melhor exige bases sólidas — e a democracia é o alicerce fundamental.
