A pergunta que não quer calar no momento atual é: quem seria o grande beneficiado caso o golpe de estado tramado à várias mãos desse certo? A lista fica cada vez menor a cada momento e dia que a Polícia Federal investiga.
Informações que saíram na imprensa brasileira nesta quinta-feira, 21, dão conta que a PF deve indiciar 40 pessoas pela trama do golpe que envolvia, além disso, o assassinato de figuras públicas como o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o Ministro do STF, Alexandre Moraes.
O bolsonarismo agora tem muito o que explicar. O pessoal que estava nas ruas pedindo golpe de estado foi escutado. Mas tudo deu errado. E tudo agora vem à tona. Sabemos exatamente o que Bolsonaro, o bolsonarismo, os militares (parte deles, claro) estava pensando, trabalhando, articulando e já tinha começado a executar, ou seja, um golpe de estado. E de quebra a morte de pessoas públicas incluindo um ministro do Supremo Tribunal Federal.
O episódio que vem à tona com as investigações feitas pela PF serve para antes de tudo desmascarar o bolsonarismo e a extrema-direita brasileira que nunca guardaram segredo queriam e querem mesmo um golpe de estado para implantar um regime de exceção no Brasil mandando e desmandando sem o voto popular.
O resultado disso tudo é que a PF vai indicar muita gente e a PGR (Procuradoria-geral da República) vai poder entrar com o devido processo contra cada integrante da tentativa de golpe. Quem for culpado que seja exemplarmente punido.
Agora, o mais repugnante dessa história são as digitais do ex-presidente Jair Bolsonaro. A Polícia Federal incluiu no relatório final do inquérito do golpe de Estado que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) teve “pleno conhecimento” do plano golpista para a execução de Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), informa a rede de Televisão CNN.
Segundo o jornal carioca O Globo ao longo das investigações, a PF apurou que o ex-presidente teve reuniões com militares, ministros do governo e assessores para discutir a viabilidade de um golpe de Estado. O plano não se concretizou porque os então comandantes do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, não deram aval. Eles prestaram depoimento como testemunhas e confirmaram a participação de Bolsonaro.
A extrema-direita bolsonarista e os apontados no relatório vão ter que responder por terem cometido crimes. Não há complô contra o bolsonarismo e os nomes que estão no relatório estão por terem cometido crimes sérios que precisam ser elucidados e os responsáveis punidos de acordo com a lei.
Esse episódio acaba com o bolsonarismo? Não. Se você prestar bem atenção tem muita gente nas redes sociais e nos grupos de whatsapp chateado por que o plano golpista deu errado. O maior inimigo hoje da direita reacionária hoje é Bolsonaro, que está aos poucos virando um cadáver político.
Quem vai se solidarizar com os golpistas? Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, Ricardo Nunes? Temos dúvidas que haja algum tipo de solidariedade se a trama do golpe que deu errado, incluía a morte de um membro do Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro agora não é mais caso para a política, mas para a polícia brasileira.
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