3 de dezembro de 2024
Múcio pede punição a militares por tentativa de golpe

Foto: Foto: Brenno Carvalho/Ag. O Globo

Para o ministro da Defesa, José Mucio, as investigações da Polícia Federal sobre os planos de assassinar autoridades com o objetivo de promover um golpe de Estado em 2022 podem demonstrar que os crimes foram realizados por “um grupo isolado”, desvinculando as ações das corporações militares como um todo. Com informações da Folha de S.Paulo.

Os alvos do suposto plano incluíam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recém-eleito na época, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, responsável por autorizar a operação policial desta terça.

Em declaração sobre o caso, Mucio afirmou: “Eu desejo que tudo seja esclarecido para tirar de cima das Forças Armadas a névoa da suspeição. Os fatos até agora mostram que foram atitudes isoladas que não têm relação com as Forças. Desejo que todos os que tiveram participação sejam responsabilizados por seus atos e presos”.

Geraldo Alckmin e Luiz Inácio Lula da Silva conversando, de lado, sem olhar para a câmera
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – Divulgação

O ministro também destacou a importância de individualizar as responsabilidades: “Será uma oportunidade de tirar a suspeição do CNPJ e estabelecer a responsabilidade do CPF”.

De acordo com a PF, que prendeu quatro militares e um policial federal, os suspeitos utilizavam aplicativos de mensagens para discutir estratégias que incluíam métodos como envenenamento e uso de produtos químicos contra Lula e Alckmin. Em relação ao ministro Alexandre de Moraes, os suspeitos também consideraram a possibilidade de empregar artefatos explosivos.

Um documento apresentado aos autos pela PF reforça a gravidade das intenções do grupo, evidenciando a existência de um plano articulado para impedir a posse do petista por meio de ações violentas.

Com informações de Diário do Centro do Mundo.