O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou sua página no X/Twitter, na noite desta quarta-feira (6), para celebrar os avanços relacionados ao meio ambiente. O chefe do governo brasileiro reafirmou seu compromisso com a causa ambiental e destacou alguns números.
“Trazendo boas notícias: Em 2024, queda de 30,6% do desmatamento na Amazônia em relação a 2023. Menor taxa em 9 anos”, iniciou ele. “Queda de 25,7% no desmatamento do Cerrado, no comparativo com 2023. Menor taxa dos últimos 5 anos. Meio ambiente é prioridade do nosso governo”, completou o petista.
Os dados publicados por Lula foram divulgados hoje e indicam que o desmatamento na Amazônia entre 1º de agosto de 2023 e 31 de julho deste ano foi de 6.288 km², área equivalente a quatro vezes a cidade de São Paulo. Conforme explicado pelo presidente, isso representa uma queda de 30,6% em relação a 2023, quando foram derrubados 9.064 km² de floresta.
O período de nove anos citado pelo mandatário se refere à taxa anual de desmatamento, fruto do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal Por Satélite (PRODES), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que é a menor desde 2015.
Ela representa ainda uma queda de 45,7% em relação ao último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), quando os números do desmatamento na Amazônia dispararam. O INPE aponta que essa queda significa que 790 mil hectares de floresta amazônica deixaram de ser desmatados nos dois primeiros anos da terceira gestão de Lula.
O Governo Federal ressalta que a retomada do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), que agora está em sua 5ª fase, foi imprescindível para que esse resultado se tornasse realidade.
“[A queda no desmatamento na Amazônia] é fruto de um plano que foi pensado não como uma política setorial, mas como uma política transversal, que hoje conta com a coordenação executiva do Ministério do Meio Ambiente (MMA), com a coordenação política da Casa Civil, e também com mais 19 ministérios trabalhando juntos”, declarou a ministra Marina Silva, durante coletiva de divulgação dos dados.
Com informações do Diário do Centro do Mundo.