14 de novembro de 2024
Fortaleza não será o quartel general da extrema direita

Cidade de Fortaleza | , Foto: Reprodução/Redes Sociais

Íris Tavares – Historiadora, Escritora/Educadora Social


Nessa reta final do segundo turno da campanha eleitoral de Fortaleza, o debate que decidiu o resultado do primeiro turno foi eficaz para derrotar José Sarto (PDT). Era uma vez um prefeito ausente, esquecido pelo/a eleitor/a que rechaçou seu projeto de reeleição e de quebra descartou o capitão Wagner (UB), figura emblemática do “novo independente”, todavia sem o poder de convencimento de outrora.

Salvaguardando alguns aspectos em comum do perfil de ambos, de um lado o capitão e do outro o filhote da extrema direita André Fernandes (PL), que se mostrou mais hábil nas suas narrativas, assim como desenvolveu maior capacidade de destilar ódio por toda a cidade, mas no final continuam aliados, juntos e abraçados no movimento conservador que lhes dá guarida. Nesse guarda-chuva sempre coube mais um. Um inútil que escancarou a política odienta que alimenta a sede de poder. Trata-se do ex-prefeito de Fortaleza o Sr. Roberto Claudio (PDT), o inútil.

Evandro Leitão (PT) polarizou o debate e apresentou elementos preciosos no fortalecimento da democracia e qualificação da política, do compromisso com as políticas públicas de prioridade máxima em diálogo e consonância com a União e Reconstrução do Brasil e do Ceará. No primeiro turno ganhou no debate político, derrotando seus opositores e, agora, no segundo turno continua convicto e firme no desafio de desmascarar o ridículo e mimado marqueteiro, representação do bolsonarismo e da extrema direita na capital alencarina.

O protagonismo das mulheres guerreiras, feministas e combativas, cujas raízes estão plantadas e germinadas em Fortaleza, decerto não darão trégua até eleger Evandro Leitão prefeito de Fortaleza, pois não admitirão que a nossa Fortaleza banhada de sol e beleza, berço da bravura e da resistência de duas mulheres que tornaram-se ícones no fazer político e no exercício de gestões voltadas para pobreza e a população periférica do quarto maior município brasileiro, que estiveram no comando dessa cidade. Nossas queridas Maria Luíza Fontenele (1986) e Luizianne Lins (2005). Seguiremos com Evandro Leitão e Gabriela Aguiar. E contra o feminicídio, lembrando que não há democracia sem feminismo e sem a participação da mulher.


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