22 de novembro de 2024
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Uma articulação inédita feita pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) levou à eleição de 133 candidaturas à vereança e à prefeitura, ligados à luta pela Reforma Agrária.

Dessa forma, foram conquistados 110 eleitos e eleitas para os cargos de vereador e vereadora, além da ocupação de 23 prefeituras e vice-prefeituras pelo país, sobretudo em cidades interioranas, distribuídos em 19 estados brasileiros.

Dos 110 vereadores eleitos, 43 são militantes do próprio MST.

Os demais 67 são políticos que se comprometeram com reivindicações do Movimento.

Entre as propostas assumidas pelas candidaturas eleitas, enquanto compromissos de campanha, estão o apoio à democratização do acesso à terra, incentivo à produção e cooperação de alimentos saudáveis e combate à fome, iniciativas de sustentabilidade e cuidado permanente com o meio ambiente, defesa da educação, saúde, cultura e diversidade.

De acordo com os coordenadores e coordenadoras do movimento, existe uma avaliação positiva com relação à decisão política de disputar as eleições municipais, onde a articulação do movimento saiu vitoriosa, para além do número de candidaturas eleitas, mas principalmente pelo capital social e político acumulado ao longo de todo o processo eleitoral e do trabalho de base.

“As candidaturas do MST fizeram um trabalho incrível em cada canto deste país, dialogando com o povo, levando a Reforma Agrária Popular para todos os cantos do campo e da cidade. E o resultado dessas eleições é fruto desse processo, da vitória política que tivemos.”

A declaração é Luana Carvalho, da direção nacional do MST, que conta que a ideia do movimento é se organizar enquanto força política, para avançar em legislações que defendem a classe trabalhadora tanto no campo, quanto na cidade.

Da Assessoria de Imprensa do MST