A classe política brasileira enfrenta um grande desafio: elevar o nível do debate nas eleições. Em vez de discussões baseadas em ataques pessoais e fake news, é essencial que os candidatos foquem em propostas concretas e soluções para os problemas reais do país, como saúde, educação, economia e segurança. O eleitor precisa de clareza sobre planos e compromissos, e não de um espetáculo de ofensas.
A política deve ser o espaço de construção de diálogo e de defesa de ideias, e não um campo de batalha. É necessário que os políticos assumam a responsabilidade de informar e debater com seriedade e respeito, pois o futuro do Brasil depende da qualidade dessas escolhas. A melhoria do debate eleitoral é um passo crucial para fortalecer a democracia e reconquistar a confiança da população.
Para que essa mudança ocorra, é fundamental o engajamento de todos os atores envolvidos. A mídia tem um papel essencial na mediação e na promoção de discussões qualificadas, oferecendo espaço para debates substantivos e cobrando transparência dos candidatos. O que não vem acontecendo. Pelo contrário, a grande mídia corporativa brasileira é responsável por parte da normalização do discurso de extrema direita e de ódio. Além disso, a população precisa participar ativamente, rejeitando o sensacionalismo e exigindo propostas realistas e bem embasadas.
As redes sociais, por sua vez, devem ser usadas de maneira responsável, tanto pelos candidatos quanto pelos eleitores, a fim de evitar a propagação de desinformação. É preciso regulamentar as redes e punir os criminosos que espalham fake news e desinformação de forma organizada e industrial.
O processo eleitoral não pode ser tratado como uma mera disputa de popularidade; ele deve ser encarado como uma oportunidade para o país avançar em direção a um futuro mais justo e equilibrado. É necessário maturidade política e ética para transformar as eleições em um verdadeiro debate de ideias e soluções.
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