20 de setembro de 2024

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na Escola de ensino Médio e Profissional do Campo Filha da Luta Patativa do Assaré de Canindé no Ceará desenvolveu iniciativa inovadora conectando jovens estudantes às raízes culturais indígenas brasileira a eletiva de Cultura Camponesa, ministrada pela educadora Marcela Carneiro, está proporcionando aos estudantes uma imersão no universo do grafismo indígena.

O projeto, que integra o currículo do segundo semestre escolar, tem como objetivo não apenas ensinar técnicas de arte, mas, também despertar na juventude um sentido de identidade e respeito pelas culturas tradicionais do país. “O grafismo indígena não é apenas uma forma de expressão artística, mas também um meio de comunicação e preservação da memória dos povos originários”, explicou a professora Marcela Carneiro ao Jornal Leia Sempre Brasil.

Durante as aulas, os estudantes aprendem sobre as diferentes etnias indígenas do Brasil, compreenderam suas simbologias e a importância dos grafismos nas culturas. Além de produzirem seus próprios trabalhos, inspirados nos traços e padrões tradicionais, os estudantes debateram o impacto da colonização e os desafios enfrentados pelos povos indígenas na contemporaneidade.

A recepção dos alunos tem sido extremamente positiva. “Eu não sabia que essas pinturas tinham tanto significado. Agora vejo como é importante valorizar e preservar essas culturas”, afirma Mariane, de 15 anos, uma das participantes da eletiva.

Finaliza a Profa. Marcela Carneiro que o projeto vai além do simples ensino de técnicas artísticas. “É uma oportunidade de reconectar nossos jovens com a terra e suas origens, incentivando uma reflexão crítica sobre a história e a atualidade do nosso país”, destaca.

A atividade culminará em uma exposição aberta à comunidade escolar, onde os trabalhos dos alunos serão exibidos, promovendo um diálogo entre as turmas da escola  sobre a importância da preservação das culturas indígenas.

A iniciativa representa um passo importante na valorização da diversidade cultural e no fortalecimento das identidades camponesas e indígenas, contribuindo para uma educação mais inclusiva e transformadora.

 

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