A eleição de 2018 no Brasil foi um marco na utilização das redes sociais em um processo eleitoral que antes já vinha conturbado e com um país dividido. A utilização das fake news foi a arma encontrada pelo bolsonarismo para levar vantagem no processo e ajudar a eleger Jair Bolsonaro.
A campanha de Bolsonaro foi altamente digital, utilizando-se de uma rede complexa de perfis e grupos nas redes sociais para mobilizar eleitores e difundir mensagens, muitas vezes polarizadoras e mentirosas.
O bolsonarismo popularizou o ódio e o medo ao mesmo tempo que alavancava mentiras contra o então candidato Fernando Haddad (PT) como a mamadeira de piroca e o kit gay, hoje, sabemos isso tudo ter sido apenas mentiras bem embaladas e disseminadas nos grupos de WhatsApp.
Essa estratégia foi bem-sucedida e mostrou ao Brasil e ao mundo o risco de misturar o força das redes sociais com o extremismo político do tipo fascista tão bem personificado no bolsonarismo.
Outros processos eleitorais no mundo mostraram algo semelhante. Um exemplo é nos Estados Unidos com Donaldo Trump que conseguiu vencer um processo eleitoral tendo como uma de suas principais estratégias as fake news, o uso de redes sociais e o discurso de ódio.
A propagação de fake news é um dos principais problemas, com informações falsas sendo disseminadas rapidamente e de forma eficaz. Isso não apenas distorce o debate público, mas também pode influenciar o resultado das eleições. Além disso, o anonimato e a falta de regulamentação clara nas redes sociais facilitam o uso de bots e perfis falsos para manipular a opinião pública.
Precisamos utilizar a eleição municipal de 2024 para avançarmos em modelos e formas de como proteger a sociedade e os eleitores dos espertalhões que usam as redes sociais como um campo fértil para espalhar mentiras e ódio.
Pode folhear o Leia Sempre Brasil deste sábado 17 de agosto: