22 de novembro de 2024

 

O prefeito de Jauzeiro do Norte Glêdson Bezerra (Podemos) que tenta a reeleição nas eleições municipais deste ano na terra do Padre Cícero tem alguns problemas a resolver se quiser continuar no comando da prefeitura. A rejeição a seu governo é alta e a desaprovação pessoal também. Pesquisa divulgada nesta semana aponta que 56,7 % dos eleitores rejeitam sua gestão. Terá muito trabalho para reverter esse quadro.

Glêdson Bezerra tem governo com alto índice de desaprovação

O prefeito de Jauzeiro do Norte Glêdson Bezerra (Podemos) que tenta a reeleição nas eleições municipais deste ano na terra do Padre Cícero teve acesso a uma pesquisa que mostra que seu governo e sua performance como político deixam a desejar. A rejeição a seu governo é alta e a desaprovação pessoal também.

Uma pesquisa divulgada nesta semana pelo Jornal do Cariri e feita pelo Instituto Paraná confirmou que a rejeição à Glêdson Bezerra chega no patamar de 45,4%. Um índice considerado alto numa disputa que pode envolver nomes fortes como Fernando Santana (PT) e Davi Macedo (MDB), ambos com rejeição menor que a de Glêdson. Sem falar no professor Germano Lima (PSOL) também com rejeição menor.

Ao mesmo tempo a avaliação de seu governo não ficou bem, de acordo com a pesquisa feita pelo Instituto Paraná. Na pesquisa ficou estabelecido que 39,4% aprovam a administração municipal. 56,7% desaprovam a administração Glêdson Bezerra. Para 24,8% dos eleitores, a administração Glêdson Bezerra é ótima ou boa. Para 28,1%, a administração Glêdson Bezerra é regular.

Ainda de acordo com a pesquisa Glêdson Bezerra tem o maior índice de rejeição, com 45,4%. Em segundo lugar, Fernando Santana aparece com 27,3% de rejeição, seguido do nome do PSOL, Germano Lima, com 19,3%, e do pré-candidato do MDB, Davi Macedo, que apresenta 17,9% de rejeição.

Com 56,7% de desaprovação e com uma possibilidade de a disputa eleitoral ter segundo turno em Juazeiro do Norte o prefeito vai precisar de um milagre e muitas ações no campo político e administrativo para convencer a 50 por cento do eleitorado mais um a votar nele se quiser garantir uma vitória eleitoral no primeiro turno (o que pode ser descartado se esse quadro de desaprovação ao governo e rejeição do prefeito se confirmar) ou ter qualquer maioria em um segundo turno.

O prefeito precisa de um milagre administrativo e político para vencer as eleições de 2024. Mas tudo está indefinido. Uma grande parte do eleitorado ainda não definiu o voto, o que é normal, pois estamos ainda há quase 180 dias do 6 de outubro. De qualquer forma, para todos os lados os avisos foram dados.