13 de junho de 2025
PF esclarece que operação no Cariri não tem ligação com fraude bilionária no INSS

Foto: Reprodução

A operação deflagrada nesta quarta-feira (4) pela Polícia Federal (PF) em Iguatu e Mombaça não tem relação com a investigação que apura desvios de recursos de aposentados e pensionistas praticados por sindicatos e entidades associativas. Segundo a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), essas entidades teriam cobrado indevidamente cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Ao Miséria, a delegada Ísis Pereira, titular da Delegacia da PF em Juazeiro do Norte, explicou que os alvos desta nova operação atuavam de forma distinta, criando empresas de fachada para inserir vínculos empregatícios falsos e, assim, obter benefícios previdenciários de forma irregular.

“Eram criadas empresas de fachada. Essas empresas comunicavam vínculos que nunca existiram. As pessoas que comunicavam os vínculos recebiam benefícios extemporaneamente. É um outro modus operandi, mas que também causou grande prejuízo ao INSS”, explicou a delegada.

Ao todo, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em 12 endereços, além de três mandados de prisão temporária. A ação conta com o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e da Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP).

Segundo a PF, apenas um dos investigados é responsável por mais de 500 empresas fantasmas. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 3,5 milhões. A investigação aponta que as fraudes envolviam a criação de empresas fictícias para viabilizar benefícios como aposentadoria, salário-maternidade e seguro-desemprego de forma irregular.

Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato previdenciário, falsidade ideológica, falsidade material e lavagem de dinheiro.

Fonte: Miséria

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