
Legenda: Ministro da Educação, Camilo Santana, concedeu uma série de entrevistas na manhã desta segunda-feira | Foto: Thiago Gadelha
O ministro da Educação, Camilo Santana, comentou, nesta segunda-feira (26), sobre a aproximação do ex-governador Ciro Gomes (PDT), seu ex-aliado, com representantes da direita bolsonarista cearense e a especulação da pré-candidatura do pedetista ao Palácio da Abolição.
Em entrevista do Diário do Nordeste, o petista pontuou que “adversário ninguém escolhe” e, portanto, “cabe à oposição” decidir ou não pela candidatura do membro da família Ferreira Gomes. Como contraponto a um projeto oposicionista, o político afirmou que seu grupo está “trabalhando cada dia mais” e “fazendo entregas”.
“Sempre digo que reeleição de governador é um plebiscito. As pesquisas mostram a boa avaliação do Governo Elmano. O que vamos fazer é trabalhar, para que a oposição possa reconhecer o trabalho do governador Elmano”, disse, após mencionar investimentos realizados no Ceará.
Questionado sobre a postura de Ciro — que fez uma aparição pública com membros da oposição, declarou voto ao deputado estadual Alcides Fernandes (PL), pré-candidato ao Senado Federal, e demonstra uma proximidade com aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — Camilo Santana alegou que fez “compromisso de não falar dessa personalidade mais” e que as respostas direcionadas a ele, pelo que considerou como “agressões”, têm sido na esfera judicial.
“Sempre digo que a gente que está na vida pública, o que nos define, as respostas que a gente tem, sempre são as urnas, é o reconhecimento da população — e a população tem feito o reconhecimento de quem é quem —, e a história vai dizer que lado certo as pessoas estavam ao longo das suas trajetórias”, afirmou.
“Acredito que a pessoa que tem ao lado um negacionista como Bolsonaro, que acabou com a educação brasileira, que desrespeitou a vida das pessoas, que não fez nada no Ceará em quatro anos, então não posso… É só comparar”, finalizou o ministro.
Fonte: Diário do Nordeste