18 de maio de 2025
wladimir pf

Foto: Reprodução/Redes sociais

A extrema direita vem tentando passar a certeza de que está jogando sozinha. Está de novo ativa, assertiva e ameaçadora, depois do abalo da eleição perdida e do golpe fracassado.

Mas aí o fascismo leva uma bola nas costas. Como essa agora do vazamento de áudios em que o agente da Polícia Federal Wladimir Soares (foto) revela detalhes de como pretendiam matar Lula e outros alvos.

É uma bomba no colo de Bolsonaro (citado nos áudios como covarde), de Hugo Motta e dos 315 deputados que aprovaram a tentativa de sabotar o processo contra Alexandre Ramagem no Supremo.

O que fica nos áudios vazados pela PF é a frase do sujeito enviada em mensagem a um advogado em janeiro de 2023: “A gente ia empurrar meio mundo de gente, pô. Matar meio mundo de gente. Estava nem aí já, cara”.

Hugo Motta vai insistir na proteção a Ramagem, que foi chefe da Abin e já é réu como participante do núcleo do golpe? A Câmara vai continuar peitando o STF, para que o clima de confronto se mantenha?

E a pergunta mais incômoda, essa para o governo: como um agente que tramava matar Lula era membro da equipe de segurança de Lula?

Como foi que aragongas, especializados em desconfiar de todo mundo, não suspeitaram do histórico e do comportamento de Soares, que está preso desde novembro do ano passado?

O plano só não teve êxito porque os líderes, os planejadores e os executores das ações golpistas estavam e estão até hoje muito próximos da classificação como idiotas.

Segue os áudios revelados pela PF:

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