
O Papa Leão XIV - Foto: REUTERS/Yara Nardi
Em tempos de incertezas, conflitos e divisões crescentes, a voz do Papa Leão XIV ecoa com uma urgência serena e poderosa: precisamos de paz no mundo. Não se trata apenas de um apelo religioso, mas de um grito profundamente humano, que atravessa fronteiras, credos e ideologias. É um chamado à consciência de todos os povos, um convite à reconciliação, à escuta e ao amor fraterno. E um chamado para salvar vidas.
Um convite para que os povos reflitam sobre o momento atual em que determinados líderes e políticos extremistas querem nos jogar diante de uma inevitável divisão entre pessoas, dentro das famílias e entre os povos. Somos todos filhos de Deus e, portanto, para que divisões, guerras, ódio e mortes?
Vivemos numa era marcada por guerras visíveis e invisíveis. Conflitos armados ainda assolam nações, mas há também outras batalhas – a da intolerância, do preconceito, da indiferença. A paz que o Papa Leão XIV propõe não é apenas a ausência de guerra, mas a presença ativa da justiça, da solidariedade e do respeito mútuo. Uma paz desarmada e desarmante, e ao mesmo tempo perseverante.
O papa Leão XIV nos lembra ainda que a verdadeira paz começa dentro de cada pessoa. Começa quando somos capazes de perdoar, de dialogar, de estender a mão ao outro, mesmo quando há diferenças. De construir pontes. A paz se constrói no cotidiano seja nas escolhas éticas, no acolhimento ao mais vulnerável, no cuidado com a criação e na luta por dignidade para todos.
É necessário que os líderes do mundo ouçam esse clamor e se comprometam com políticas que priorizem a vida, a educação, a saúde, a igualdade, a justiça social e a reconciliação. Mas também é essencial que cada cidadão se torne um construtor da paz – em casa, no trabalho, nas redes sociais, onde quer que esteja.
Como disse o Papa: “O mundo precisa da sua luz (Jesus). A humanidade precisa dele como a ponte para ser alcançada por Deus e por seu amor”. Que esse apelo se torne ação. Que a paz não seja apenas desejada, mas vivida. O mundo precisa de paz – e essa paz começa agora, em cada coração disposto a amar.