14 de março de 2025
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Foto: Reprodução

NOSSA SOLIDARIEDADE A GLEISI HOFFMANN.

No último dia 8 de março, o padreco Kelmon – bajulador-mor de Bolsonaro – em visita ao programa Fabiano sem Censura vinculado ao Instagram – no município de Juazeiro do Norte para expôr mais uma vez sua lastimável ignorância, ao disparar insultos às mulheres.

Um desavergonhado fantasiado de padre e com um crucifixo pendurado no pescoço. Esse maldito escolheu o lugar errado para proferir sua misoginia e atacar as mulheres, citando Gleisi Hoffmann a atual ministra de Relações Institucionais (SRI), do governo Lula.

O ataque não foi por acaso e o decrepito deixou sua mensagem no programa de um pastor – não menos machista – que abriu os microfones e compartilhou nas redes uma entrevista focada na discriminação e no preconceito contra uma mulher que representa tantas outras mulheres no espaço público e no cenário político brasileiro.

A caminhada de Gleisi Hoffmann se confunde com a de outras mulheres que desenvolveram o senso crítico e a capacidade de se enxergar no coletivo, se liberando dos interesses e projetos mais pessoais para atuar e se dedicar na construção de um projeto maior de sociedade: foi líder estudantil e chegou a presidir a União Paranaense de Estudantes Secundaristas (UPES); é graduada em Direito pela Faculdade de Santa Catarina; exerceu diversos cargos no Legislativo e no Executivo; a sua desenvoltura e a capacidade de dialogar com as representações sociais e políticas, sem dúvida tem incomodado aqueles que se recusam aceitar a presença e a inteligência dessa mulher que tem contribuído e feito a diferença nesse cenário fechado, onde os machos arrotam em cima das suas próprias palavras.

A história da luta para emancipação das mulheres nos revela vários episódios que se misturam no tempo – passado e presente – e são carregados com a negação e a desconstrução de sujeitos de direito e a equidade de gênero, que marcam a (quase total) interdição da participação das mulheres na política (sem mulher não há democracia!) e a negação da importância do feminismo em uma sociedade dominada pelos machos.

Somos detentoras de uma triste experiência, enquanto mulheres nordestinas e do Cariri cearense e somos conscientes do que isso representa na nossa existência, pois o nosso sangue é derramado e pagamos com a própria vida.

Não admitimos que um padreco, um filho de chocadeira e fascista, venha ao nosso território e profira violência verbal contra as mulheres, pois ainda estamos aqui. Aqui resistimos e lutamos por vida digna, respeito e a valorização das mulheres. Por isso o nosso repúdio a esse padreco bajulador de Bolsonaro, esse manipulador de mentes e corações, esse abestado que pensa que nós mulheres do Cariri cearense somos burras.

É aconselhável que o pastor leve essa “ovelha” para comer em outros pastos.
Nossa gratidão a Gleisi Hoffmann pela coragem e determinação.
Receba a nossa solidariedade e a certeza de que seguiremos juntas.

Salve!
Todo dia, é dia da mulher!

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