14 de janeiro de 2025
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AUMENTO REAL NA COLÔMBIA

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou um aumento de 9,5% no salário mínimo nacional. A partir de 1º de janeiro de 2025, o valor passa de 1.300.000 pesos colombianos para 1.423.500 pesos colombianos (cerca de R$ 2.060). A inflação na Colômbia em 2025 está projetada para cerca de 5%, com isso o salário mínimo crescerá em 1º de janeiro 4,5% em termos reais. É o terceiro ano consecutivo que a Colômbia, sob a Presidência de Petro, garante aumento real no salário mínimo.


ECONOMIA CHINESA

A economia chinesa dá sinais de recuperação, com o Banco Mundial elevando as projeções do PIB para 2024 e 2025. Impulsionado por medidas de flexibilização econômica e exportações fortes, o crescimento previsto para 2024 subiu para 4,9%, aproximando-se da meta oficial de 5% estipulada pelo governo de Pequim. Para 2025, a expectativa subiu para 4,5%, um acréscimo de 0,4 pontos percentuais, refletindo otimismo com as recentes medidas de estímulo econômico contratados pelo governo de Xi Jinping.


CRISE NA ALEMNHA

O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, dissolveu na última sexta-feira, 27,  a câmara baixa do Parlamento, o Bundestag, e convocou eleições antecipadas para 23 de fevereiro de 2025. A medida ocorre após o colapso do governo do chanceler Olaf Scholz, que perdeu sua maioria parlamentar ao romper a coalizão de três partidos formada com os Verdes e os Democratas Livres (FDP). A decisão foi classificada como um “dia histórico” pelo jornal alemão Bild.


COREIA DO SUL

Na última sexta-feira, 27,  o parlamento da Coreia do Sul aprovou, por 192 a 151 votos, o impeachment do presidente interino Han Duck-soo, que também é primeiro-ministro do país. Em seu lugar, assume temporariamente o ministro das Finanças, Choi Sang-mok. A decisão ocorre duas semanas após ser aprovada a destituição do presidente Yoon Sua Yeol, em 14 de dezembro, depois de o mandatário ter declarado a lei marcial em 3 de dezembro.


SEM EMBARGOS

A população cubana tomou as ruas do Malecón (beira-mar) da capital Havana neste mês de dezembro de 2024 em protesto pelo fim do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos. O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, e o general-de-exército Raúl Castro Ruz lideraram a marcha que também pediu a retirada do país da lista de Estados patrocinadores do terrorismo.

MORTE DE PALESTINOS


Enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de Israel anuncia a possiblidade de um cessar-fogo com o grupo islâmico Hamas, estratégia do governo sionista para aliviar sua imagem junto a comunidade internacional, a Human Rights Watch (HRW), uma organização de defesa dos direitos humanos, afirmou que Israel matou milhares de palestinos na Faixa de Gaza ao privar o acesso a água potável. Segundo um relatório da organização, a privação se configura legalmente como atos de genocídio e extermínio, informou a agência de notícias Reuters.


OPOSIÇÃO A MILEI

Em um ato simbólico e repleto de lideranças peronistas, a ex-presidente argentina Cristina Kirchner (2007-2015) tomou posse oficialmente como presidente do Partido Justicialista (PJ) em um evento realizado na Universidade Metropolitana de Educação e Trabalho (UMET), em Buenos Aires. Kirchner é agora a principal liderança da força política que se opõe ao governo do presidente ultraliberal Javier Milei.


GREVE NA ARGENTINA

Em outubro deste ano os principais sindicatos de transporte da Argentina fizeram uma greve de 24 horas em protesto contra uma série de medidas de austeridade do presidente ultradireitista Javier Milei. O protesto afetou o funcionamento de trens, aviões, caminhões, táxis, barcos e atividades portuárias. Com seu desgoverno Milei está destruindo o poder de compra do trabalhador argentino. 2024 marcou um ano de muitas lutas do povo da Argentina pela sobrevivência.


ENVELHECIMENTO NO JAPÃO

O governo da metrópole Tóquio, capital do Japão, anunciou que irá fazer testes com a semana de quatro dias de trabalho como forma de enfrentar um cenário de crise demográfica. A medida será implementada como teste a partir de abril de 2025 para os funcionários públicos. Com a iniciativa o governo pretende criar um ambiente positivo na capital com a intenção de reverter o atual cenário de queda da taxa de natalidade somado ao envelhecimento da população.