A família do general da reserva Mário Fernandes, preso no âmbito do inquérito sobre o golpe, tem pressionado o militar a fechar um acordo de delação premiada, o que poderia implicar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Inicialmente resistente, o general tem reconsiderado a possibilidade, especialmente após declarações da defesa de outros investigados, que afirmaram que ele teria agido sozinho, sem ordens superiores.
Segundo o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, fontes próximas ao militar indicam que ele ficou incomodado com essas falas e agora avalia a delação como uma opção. No entanto, essa decisão não é consensual dentro de sua equipe de defesa.
Mário Fernandes foi preso em 19 de novembro, no Rio de Janeiro, onde participava da formatura de seu filho, um capitão do Exército. Em breve, ele será transferido para o Comando Militar do Planalto, em Brasília, após autorização do ministro do STF, Alexandre de Moraes.
A coluna apurou, contudo, que a possibilidade de o general fechar uma delação premiada no inquérito do golpe não é consenso dentro da equipe de defesa do militar.
Mário Fernandes foi preso em 19 de novembro no Rio de Janeiro, para onde tinha viajado para participar da uma formatura de seu filho, que é capitão do Exército.
O general, porém, será transferido para prisão no Comando Militar do Planalto, em Brasília, nos próximos dias, após autorização do ministro do STF Alexandre de Moraes.