3 de dezembro de 2024
PF desarticula plano para matar Lula e Alckmin

Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira, 19, a Operação Contragolpe, que cumpre mandados contra uma organização criminosa acusada de planejar um golpe de Estado após o resultado das Eleições de 2022. A mira dos criminosos seria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), e um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

A apuração dos investigadores apontou que os envolvidos são, em maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE), que utilizaram “elevado nível de conhecimento técnico-militar” para articular todo o plano, desde o planejamento, articulação e execução nos meses de novembro a dezembro de 2022.

Foi identificado um plano detalhado operacional, batizado de “Punhal Verde e Amarelo”, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, com o objetivo de assassinar Lula e Alckmin. Também foi descoberto que estava no planejamento a prisão e execução de um ministro do STF, no caso do golpe ser efetivo.

Conforme a Polícia Federal, a estratégia dos criminosos detalhava os recursos necessários, humanos e bélicos, para a plena execução do planejamento, “com técnicas operacionais militares avançadas”.

A PF aponta que as investigações indicam que as ações configuram os crimes de abolição do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa.

Quem foi preso por planejar morte de Lula?

Cinco pessoas foram presas até o momento, incluindo três militares dos “kids pretos”:

  • Mário Fernandes: general reformado que foi secretário executivo da Presidência da República no governo Bolsonaro e hoje é assessor do ex-ministro e deputado federal Eduardo Pazuello;
  • Hélio Ferreira Lima: militar com formação em Forças Especiais (kids pretos);
  • Rafael Martins de Oliveira: militar com formação em Forças Especiais (kids pretos);
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo: militar com formação em Forças Especiais (kids pretos);
  • Wladimir Matos Soares: policial federal.

Com informações de O POVO.