A cidade de Juazeiro do Norte foi implacavelmente castigada nos últimos 3 anos e 9 meses por uma gestão pirotécnica, incompetente, inapta ao diálogo, a democracia e sem projeto político e administrativo definido a não ser o de manter o atual prefeito no poder.
Uma cidade que está hoje abandonada, com atraso no seu desenvolvimento econômico e nas políticas públicas e sociais. Uma cidade que está tomada de lixo e sujeira.
E com um governo que mistura incompetência com uma forte tendência de extrema-direita a não ter diálogo, apontar o dedo para todo mundo, tentar dar lição de moral na sociedade e nos adversários, e, mais ainda, um governo que usa a máquina administrativa na campanha a olhos vistos.
A campanha de Gledson Bezerra faz isso tranquilamente. Acusa os adversários exatamente daquilo que ele mesmo faz.
Gledson não está contra tudo e contra todos. Ele incorpora a elite preguiçosa brasileira, alienada e malandra que mente em um debate, em uma entrevista de rádio como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Mais ainda, reduziu Juazeiro do Norte às páginas policiais com a incursão da polícia a casa do prefeito. E age, como se nada tivesse acontecido.
E lança sempre que pode a desculpa esfarrapada de que é perseguido, assim como faz Bolsonaro.
Juazeiro do Norte chega a esse final de disputa eleitoral entre o atraso vergonhoso do bolsonarismo pedante e incompetente contra um projeto de desenvolvimento.
Fernando Santana já explicou o que pode fazer, registrou seu programa de governo, tem apoio do presidente Lula e do ministro Camilo. E do governador Elmano que tem preocupações com o combate à fome, coisa contra a qual Glêdson nada fez já que só abriu o Restaurante Popular para justificar sua campanha à reeleição.
Gledson deixa uma cidade suja, desorganizada, sem futuro para ele próprio ou para o próximo gestor.
O prefeito e seu grupo político sabe das dificuldades que terá dia 6 de outubro não por causa dos adversários, mas teme o povo que pode acordar e lhe mandar de volta para sua suntuosa mansão na Lagoa Seca e fazer ele desocupar a prefeitura.