Os eleitores de uma forma geral, homens e mulheres, que querem preservar sua dignidade, a democracia e as instituições não devem votar em candidatos que agridem mulheres, pois isso vai contra os princípios do respeito, igualdade e dignidade que uma sociedade democrática deve promover.
Uma pessoa que comete violência contra mulheres demonstra incapacidade de respeitar direitos básicos e não está apto a representar os interesses da população. A violência de gênero é um problema grave no Brasil, e eleger alguém com esse histórico enfraquece o combate a essa prática e coloca em risco políticas públicas voltadas à proteção das mulheres.
Ao votar em candidatos comprometidos com a igualdade de gênero e a luta contra a violência doméstica, o eleitor contribui para a construção de uma sociedade mais justa e segura. A escolha de líderes deve ser baseada em caráter, integridade e respeito aos direitos humanos. Políticos que agridem mulheres não apenas desrespeitam as vítimas diretamente, mas também representam uma ameaça ao avanço de leis e programas que visam proteger e promover os direitos das mulheres. O eleitor consciente deve rejeitar candidatos que tenham qualquer histórico de violência, pois isso é incompatível com a função pública e os valores de uma sociedade democrática.
Afinal, o Brasil precisa avançar nas políticas de proteção à mulher. Prova disso, é que nesta semana a Câmara dos Deputados votou e aprovou um projeto de lei que aumenta as penas para quem comete crime de feminicídio.
A sociedade precisa punir quem agride mulheres e não promover agressores a cargos políticos importantes.
Eleger uma pessoa que agride mulheres é legitimar comportamentos que perpetuam a violência e a desigualdade de gênero. A escolha de representantes deve refletir os valores que queremos ver em nossa sociedade, e isso inclui o respeito à integridade física e emocional de todas as pessoas. Candidatos com histórico de violência doméstica não têm condições morais de defender políticas públicas que visem proteger as mulheres, promover a igualdade e combater o machismo estrutural.
Além disso, é importante que o eleitor esteja atento a qualquer tipo de discurso que minimiza ou justifica a violência contra a mulher, pois isso pode indicar uma postura conivente com abusos. A função de um político é zelar pelo bem-estar de toda a população, e não tolerar ou reproduzir comportamentos violentos. O eleitor tem a responsabilidade de escolher líderes que se comprometam com a justiça e com o combate à violência, garantindo que as mulheres sejam tratadas com dignidade e respeito. Votar em quem promove ou aceita a agressão é dar as costas a essa luta essencial.
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