O filme Ainda Estou Aqui se passa no Brasil, em 1970 e é uma adaptação do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva. Na trama, uma mulher casada com um importante político precisa mudar sua vida completamente depois que ele é exilado durante a ditadura. A dona de casa se vê obrigada a virar ativista de direitos humanos após o desaparecimento de seu marido.
O filme retrata com maestria os anos de chumbo no Brasil, ou seja, a ditadura militar instaurada em 1964 via um golpe de estado que depôs um presidente legítimo e colocou no poder militares que não perderam tempo em exilar, matar, torturar e destruir a economia brasileira.
O filme retrata o drama de Eunice a viúva de Rubem Paiva, um deputado federal do PTB que era crítico constante da ditadura e seus métodos.
O filme estreou no Festival de Veneza deste ano, ocasião em que “emocionou e levou o público de Veneza às lágrimas”, tendo sido aplaudido por dez minutos consecutivos pelo público, com a atuação de Fernanda Torres sendo aclamada. O filme foi premiado com a Osella de Ouro de Melhor Roteiro. Em outras exibições no mesmo festival, foi consistentemente ovacionado.
Com direção de Walter Salles a película tem sido comparada a outros filmes que abordam o desaparecimento de opositores do Estado, como “A História Oficial” (1985) e “Argentina, 1985” (2022). Ambos tiveram destaque nas premiações internacionais, e “Ainda Estou Aqui” segue um caminho semelhante, com a Sony Classics se posicionando para apoiar fortemente sua campanha para o Oscar de Melhor Filme Internacional.
Fonte: Wikipédia e site Terra
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