20 de setembro de 2024

Foto: Getty Images

Um novo estudo do centro de Economia da Universidade de Buenos Aires revelou que a Argentina de Javier Milei é o país mais caro para viver na América do Sul.

Apesar do peso estar desvalorizado, o estudo considerou a relação entre salário mínimo e custos de alimentos, vestuário e combustíveis. De acordo com a UBA, os argentinos pagam mais caro nessa comparação do que em outros países da América e Europa.

O segundo lugar fica com o Brasil. No custo nominal, sem contar os salários, Chile e Uruguai são consideravelmente mais caros, porém, a economia é mais aproximada dos vencimentos dos trabalhadores.

De acordo com o levantamento, os argentinos precisam muitos mais salários mínimos para viver uma vida básica. A pesquisa mostrou que viver na Argentina o custo base para um pessoa chega a quase 5 salários mínimos. Sem o aluguel, o custo cai para 3 salários mínimos.

Uma família de quatro pessoas nas terras de Milei precisa de mais de 14 salários mínimos para bens e serviços básicos e aluguel de um apartamento de três quartos.

Segundo a Universidad de Buenos Aires, por conta das medidas cambiais impostas pelo governo Javier Milei, incluindo uma desvalorização de 118% no câmbio oficial e depreciações mensais de 2%, colaboraram com a intensificação da miséria no país.

ver na Argentina é significativamente mais caro do que no Brasil e no Peru. Em média, as famílias argentinas precisam de cerca de 6 salários mínimos a mais para cobrir despesas básicas em comparação com esses países.

Para comprar uma cesta básica de alimentos com 2.400 calorias diárias, os argentinos precisam do dobro do dinheiro necessário em outros países da América do Sul. Em termos de custos específicos, é necessário mais de um salário mínimo por mês para comprar a cesta básica de alimentos, um par de tênis de marca custa cerca de 70% de um salário mínimo e um litro de combustível representa cerca de 0,55% de um salário mínimo. No Brasil, o litro médio de gasolina (R$ 6,13) equivale a 0,44% do salário mínimo (R$ 1412).

Fonte: Revista Fórum

 

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