O violento e desregrado Pedro Chão (Felipe Camargo) aparece ferido e sem memória em uma comunidade ribeirinha. Os residentes locais o acusam de roubo e tentam, em vão, que ele recupere a memória – e devolva o dinheiro. Em um julgamento popular, vem à tona uma trama que envolve violência doméstica, de gênero, tráfico de pessoas e desvio de verba pública. Condenado ao isolamento, ele busca um novo sentido para sua vida.
Esta é a premissa de “Filhos do Mangue”, de Eliane Caffé, que faz sua estreia na mostra competitiva brasileira de longas-metragens do 52° Festival de Cinema de Gramado.
A première acontece na noite do dia 14 de agosto, quarta, com tapete vermelho a partir das 17h, no Palácio dos Festivais, e reprise a partir das 8h do dia seguinte (15), no mesmo local. O debate com a diretora, elenco e membros da equipe acontece em seguida, na Sociedade Recreio Gramadense (defronte à saída da Rua Coberta da cidade), às 10h.
O protagonista procura na natureza e entre os residentes da pequena vila de pescadores as peças perdidas de sua vida. O trabalho rendeu uma experiência intensa para seu intérprete, segundo a cineasta. O ator usou como inspiração sua convivência com os habitantes da paradisíaca Barra do Cunhaú (RN), onde o filme foi rodado, para compor seu personagem. Com uma extensa filmografia em cinema e TV, o carioca Felipe Camargo (“O Juízo”) pode ser visto recentemente na telinha na reprise das novelas Alma Gêmea e Despedida de solteiro – a última lançada este ano no streaming.
O elenco traz também Roney Villela, Jeniffer Setti, Thiago Justino, Genilda Maria, Pequena Cintilante, Luana Cavalcante e outros, além de pescadores, criadores de ostras e população local da comunidade de Barra do Cunhaú. Fernando Muniz e Beto Rodrigues assinam a produção executiva. O roteiro original é de Sergio Prado. Pedro Rocha e Rodrigo Frota são os responsáveis pela direção de fotografia e direção de arte, respectivamente. A direção de produção ficou a cargo de Andrea Lanzoni.
“Filhos do Mangue” é uma realização da Pé na Estrada Filmes, com patrocínio da Protege e Britânia. Apoio: Sebrae, Pousada Vila da Barra, Pousada do Forte, Naturezatur, Coco Mango, AOC (Associação de Ostreicultores de Canguaretama), Aldeia Indígena Katu e prefeitura de Canguaretama. A distribuição é da Bretz Filmes. Este filme foi produzido com recursos públicos operados ou geridos pela ANCINE, BRDE e FSA.
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