O presidente da Argentina o extremista tresloucado Javier Milei é o rei das abobrinhas, das mentiras compulsivas e agora como presidente do país de Peron o maior representante do que a extrema-direita quer na América do Sul. A instituição de governos entreguistas, corruptos, violentos e tirânicos, que tem a missão de destruir as economias nacionais, destruir conquistas históricas da sociedade e da classe trabalhadora, jogar milhões na miséria e impedir o processo de unidade latino-americana.
E as provas não são poucas. O Milei vem dando como exemplo ele próprio que o seu papel é destruir as estruturas do estado da Argentina. A desculpa esfarrapada e cínica é sempre a mesma: a de que o Estado é o diabo e o mercado a solução final de nossos problemas.
Na verdade, Milei com a tal política neoliberal (como desculpa para o discurso ideológico) aponta no caminho da venda de estatais, fins dos programas sociais, destruição do Estado e da economia.
A prova disso, é a transferência das reservas de ouro da Argentina para a Inglaterra deixando a reserva de 450 milhões de dólares de uma das maiores economias da América do Sul nas mãos de terceiros.
E ali é onde começam os problemas para os Argentinos. Especialistas defendem que há risco de embargos desses ativos. Já o governo diz que isso é positivo para o país.
Conversa fiada. O governo de Milei sabe dos riscos que a Argentina se expõe ao enviar seus ativos de ouro para outro país. Pode receber juros, mas pode ter seus ativos confiscados em um momento do mundo em que vivemos incertezas e tensões globais em um mundo em conflagração.
Isso mostra, como disse o economista Juan Valerdi à Sputnik que o governo Milei está desesperado por obter crédito já que o presidente não conseguiu crédito algum em seis meses de seu governo já questionado pelo povo da Argentina.
Milei sabe o que pode acontecer. Mas como não tem plano para recuperar a economia da Argentina arrisca tudo onde pode perder. E afundar de vez já combalida economia argentina.
OS RISCOS DA OPERAÇÃO DE MILEI
O economista Juan Valerdi alertou que um dos grandes problemas do envio de reservas físicas de ouro para o exterior é que se trata de um metal que “é muito mais escasso do que os jornais indicam”, o que o torna um bem muito precioso para o mercado internacional. E, embora seja possível obter retornos econômicos dessas reservas, é cada vez mais complexo que o ouro volte aos cofres do Banco Central da Argentina. O economista deu como exemplo as dificuldades que a Alemanha teve em recuperar o ouro físico de origem alemã que estava em cofres dos bancos centrais dos EUA, da França e do Reino Unido desde a Segunda Guerra Mundial. Embora Berlim tenha manifestado sua vontade de repatriá-los desde 2013, foram necessários muitos anos para que esses lingotes regressassem, em parte, aos seus cofres. “Cada vez que um país exige que o seu ouro físico seja enviado para eles porque preferem tê-lo no seu país, eles pensam duas vezes e não o enviam. Isso faz com que o ouro físico valha muito mais nos mercados financeiros do que realmente vale”, explicou o especialista. Para Valerdi, um dos grandes riscos é que, ao colocar esse ouro em bancos estrangeiros como garantia para obter crédito, “ao menor incumprimento da Argentina [temos] que dizer adeus a esse ouro físico”. (na Sputnik)
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