21 de novembro de 2024
A extrema-direita e as joias sauditas

Foto: Sergio Lima/AFP

 

O Brasil vez por outra fica envolto no surgimento de salvadores da pátria e agora o mito. Bolsonaro conseguiu mesmo com sua pouca relevância intelectual e seu mandato de deputado do baixo clero ser ovacionado em encontros que pelo jeito estão repletos de idiotas que gritam mito e querem normalizar a extrema-direita.

Quando se tenta normalizar a extrema-direita nos deparamos com desastres políticos e econômicos, numa miscelânia de governos que misturam truculência, ignorância, neoliberalismo, a venda do patrimônio público a preço de banana, destruição das instituições, aparelhamento do estado como vimos na era Bolsonaro, propostas contra a sociedade e a diversidade e políticas punitivistas e neoliberais com o intuito de destruir as economias e a articulação constante para destruição da democracia.

Uma das características do populismo de extrema-direita é falar o aquilo que alcança certos públicos em argumentos e palavras que agridem a democracia. A democracia não é apenas a soma de gente em um evento e isso passar como vontade do povo. A democracia envolve valores que a extrema-direita não tem, não defende e o que os extremistas de direita querem é destruir.

O mito da extrema-direita no Brasil tem agora outro problema. Passou anos se vendendo como honesto, para, ao final, descobrirmos todo o esquema de joias vendidas para benefício próprio. Sem falar em outros crimes cometidos em sua desastrosa gestão. Hoje temos a certeza da ladroagem feita sem limites.

É impressionante como um grupo político entre no governo federal e consegue aparelhar o estado de tal forma que achou que poderia até passar a mão em joias e propriedade da União e tudo ia dar em nada.  A impunidade sempre anda de mãos dadas com o bolsonarismo no Brasil. Basta olhar para tantas denúncias e provas e todo mundo solto como se nada tivesse acontecido. Ainda aparece gente na imprensa para normalizar esse comportamento da extrema-direita brasileira.

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