22 de novembro de 2024
URCA e Mirante do Caldas realizam abertura de Borboletário no próximo dia 12 de julho

A Universidade Regional do Cariri (URCA) e o Complexo Ambiental Mirante do Caldas (CAMC), equipamento da Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima, gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), reabrem no próximo dia 12, sexta-feira, às 10h, o Borboletário do Cariri. O projeto faz parte do Programa Cientista Chefe, do Governo do Ceará, que tem como objetivo unir o meio acadêmico e a gestão pública. A abertura do equipamento acontece no Centro de Interpretação Histórica e Ambiental da Chapada do Araripe, no Mirante do Caldas, em Barbalha.

A proposta do Borboletário do Cariri é contribuir com a educação ambiental, formação de pessoal e geração de informações para o conhecimento e a conservação da biodiversidade. O equipamento está alinhado com cinco dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organizações das Nações Unidas, incluindo saúde e bem-estar, através de ações que proporcionem lazer em áreas verdes, trazendo bem-estar físico e psicológico. Além desses pontos, também fortaleçam a educação de qualidade, igualdade de gênero, vida terrestre, paz, justiça e instituições eficazes, uma vez que promove educação como ferramenta de ressocialização para jovens infratores e socialmente vulneráveis, que fazem visitas mediadas ao espaço. 

Projeto vem desde 2021

O projeto do Borboletário teve início em 2021, durando até o ano de 2023. Nesse período, 3.793 espécimes pertencentes a 19 espécies foram criadas no Borboletário, recebendo um total de 48.014 visitantes provenientes de todos os estados do Brasil e de 26 países. Além disso, promoveu dois cursos, o “Criando Borboletas” e “Animais Perigosos”, com professores da URCA. Nessa segunda etapa do projeto, 21 espécies serão criadas. Em relação às pesquisas desenvolvidas, serão realizados estudos sobre polinização e o ciclo de vida de duas espécies de borboletas que ocorrem na Chapada do Araripe.

Outra proposta trabalhada pelo Borboletário é a disseminação do conhecimento através da educação ambiental para um público diverso, democratizando a ciência. O equipamento recebe grupos de dez pessoas por vez, em um tempo de cinco minutos para visitação, acompanhados por um monitor.