21 de novembro de 2024
Movimentos fazem protesto em São Paulo contra PL da Fome

Foto: Felipe Penteado

O bolsonarista  Rubinho Nunes autor do PL da  Fome ficou a ver navios com a reação da sociedade paulista contra seu projeto para criminalizar pobres e impedir que moradores de rua recebam comida. Não há máfia das quentinhas em São Paulo, há sim ,vereadores que detestam o povo e pobres. E que detestam a solidariedade e que detestam o Padre Júlio como bem confirma o próprio  vereador em suas postagens em redes sociais.

O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fez um “marmitaço” nesta terça-feira (2) na Câmara dos Vereadores de São Paulo, em protesto que exigiu o arquivamento definitivo do PL 445, de autoria do vereador Rubinho Nunes (União Brasil) e apelidado de PL da Fome. O texto previa uma burocratização das ações de doação de alimentos para a população de rua e multas de até R$ 17 mil para indivíduos e ONGs que não se enquadrassem nas novas regras.

O projeto foi aprovado em cerca de 30 segundos na última semana na Câmara, após um acordão entre os vereadores que só não contou com as bancadas do PT e do Psol. Ainda faltava uma segunda aprovação em plenário para que fosse à sanção do Prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Mas a forte rejeição popular colocou o prefeito e seus aliados em posição desconfortável no debate público e Rubinho Nunes, o autor, retirou o texto de pauta afirmando que buscaria diálogo com a sociedade civil, ONGs e demais associações para melhoria do projeto.

Segundo o MTST, o objetivo do projeto é criminalizar a distribuição voluntária de refeições para pessoas em situação de vulnerabilidade e perseguir desafetos políticos do vereador que o propôs. Por isso o protesto pede a retirada definitiva do texto, e não sua discussão para posterior melhoria.

Fonte: Revista Fórum