22 de novembro de 2024
Presidente Lula tem maior aprovação nas ações contra tragédia no RS

As ações desencadeadas pelo presidente Lula, que criou um ministério extraordinário para a reconstrução do Rio Grande do Sul, foram reconhecidas pelo povo gaúcho. A tragédia climática que deixou mais de 170 mortos e 600 mil desalojados gerou uma resposta significativa do governo federal, destacando-se em relação ao governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), e ao prefeito de Porto Alegre, Sebastião Mello (MDB).

Uma pesquisa Atlas, encomendada pela CNN e realizada apenas na capital, revela que o desempenho de Lula supera o dos líderes locais. Segundo o estudo, 46% dos gaúchos que residem em Porto Alegre aprovam as ações de Lula. Em contrapartida, 49% desaprovam e 6% não souberam opinar. O presidente é mais bem avaliado entre os jovens de 16 a 24 anos, com 72,6% de aprovação, e entre agnósticos e ateus, com 67,1%.

Por outro lado, o desempenho de Lula é menos favorável entre pessoas com até o ensino fundamental completo (63,6% de desaprovação) e entre evangélicos (62,7% desaprovam). O governador Eduardo Leite teve a pior avaliação entre os três chefes do Executivo: apenas 31% dos entrevistados aprovam sua atuação frente à tragédia, enquanto 59% desaprovam seu trabalho.

Sebastião Mello, apesar de também ser desaprovado por 59% dos entrevistados, tem uma taxa de aprovação superior à de Leite, alcançando 37%. Na pesquisa, 10% dos entrevistados não souberam opinar sobre o desempenho do governador, enquanto 4% não souberam avaliar o prefeito.

Em termos demográficos, o grupo jovem entre 16 e 24 anos é o único a mostrar uma maioria pró-Eduardo Leite, com 46,6% de aprovação contra 28,2% de desaprovação. Já Mello apresenta um melhor desempenho entre os moradores da capital com ensino fundamental completo, onde sua aprovação chega a 72,7%.

A pesquisa ouviu 1.798 eleitores de Porto Alegre, por meio de Recrutamento Digital Aleatório (Atlas RDR), entre 9 e 14 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

Fonte: Revista Fórum