O Brasil retornou ao ranking global como um dos países mais atrativos para investimentos, de acordo com o Índice de Confiança para Investimento Estrangeiro Direto, conduzido anualmente pela consultoria Kearney.
A pesquisa, realizada em janeiro deste ano, posicionou o Brasil em 19º lugar entre os 25 países mais bem avaliados por executivos das principais empresas do mundo. Comparativamente, em 2022, o Brasil ocupava a 22ª posição, enquanto em 2023 não apareceu na lista.
O índice avalia as perspectivas de investimento dos empresários para os próximos três anos, refletindo que uma posição melhor no ranking indica uma maior probabilidade de os executivos aplicarem recursos no país.
Os entrevistados são líderes de empresas com receitas anuais iguais ou superiores a US$ 500 milhões, com sede em 30 países e abrangendo todos os setores.
Apesar da pesquisa ter sido realizada no início do ano, eventos posteriores influenciaram as percepções dos investidores, como o aumento das tensões entre Israel e Irã, mudanças na perspectiva de redução de juros nos Estados Unidos e atualizações sobre a meta fiscal do governo brasileiro.
Os Estados Unidos mantiveram sua liderança no ranking como a principal economia mundial, ocupando o primeiro lugar há 12 anos. O Canadá ficou em segundo lugar, seguido pela China, Reino Unido e Alemanha.
Em uma recente viagem a Lisboa, Portugal, o ministro Renan Filho destacou que o governo brasileiro pretende investir cerca de R$ 80 bilhões até 2026, com expectativa de que os investimentos do setor privado possam dobrar esse montante.
Ele apontou a ferrovia Transnordestina, em construção há 15 anos, como chave para essa expansão. Esses dados foram citados pela consultoria Kearney durante a apresentação de projetos a investidores europeus.
Confira o ranking completo:
- EUA
- Canadá
- China (inclui Hong Kong)
- Reino Unido
- Alemanha
- França
- Japão
- Emirados Árabes Unidos
- Espanha
- Austrália
- Itália
- Singapura
- Suíça
- Arábia Saudita
- Suécia
- Nova Zelândia
- Portugal
- Índia
- Brasil
- Coreia do Sul
- México
- Taiwan
- Polônia
- Argentina
- Dinamarca
Publicado no site DCM
Fioto de Amanda Perobelli/Reuters