A Polícia Federal (PF) identificou evidências sugerindo que o general Mauro Cesar Lourena Cid teria usado as instalações do escritório da Apex, em Miami, em um esquema relacionado à venda de joias oferecidas como presente ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), conforme informações do colunista Aguirre Talento, do UOL.
O general Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, está sob investigação da PF após a descoberta, em conversas no WhatsApp, de sua suposta participação na negociação desses itens nos Estados Unidos.
Para aprofundar as suspeitas, a PF colheu os depoimentos de três funcionários da Apex Miami, que estavam em Brasília para esclarecimentos em uma investigação interna.
O foco dos depoimentos foi o caso das joias, com os investigadores questionando se o general Cid utilizou o escritório da agência para armazenar os itens durante as negociações nos EUA. A investigação também examina se recursos da agência foram usados para despesas de pessoas externas à Apex.
Além disso, os depoimentos abordaram a participação do general Cid em um acampamento no quartel-general do Exército em Brasília. Há indícios de que ele tenha utilizado a estrutura da agência e viajado a Brasília custeado pela Apex durante sua estadia no acampamento em dezembro de 2022.
A PF investiga a venda das joias, suspeitando que tenham sido desviadas do patrimônio público brasileiro. Tais itens foram presenteados a Jair Bolsonaro durante seu mandato.
Publicado no site Diário do Centro do Mundo