22 de novembro de 2024

Com o lema “O agronegócio lucra com a fome e a violência: por terra e democracia, mulheres em resistência!”, as mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)farão uma jornada de atividades em 24 estados do país durante o mês de março.

Entre as ações, estão previstas caminhadas em vias públicas, plantio de árvores, atividades formativas, acampamentos pedagógicos e distribuição de alimentos agroecológicos. Os principais dias da mobilização serão 6, 7 e 8 de março.

O objetivo, explica Lucineia Freitas, dirigente nacional do setor de gênero do MST, é “trazer como foco a denúncia da fome e da violência no campo e o papel do agronegócio nesse processo de perpetuação”. A ideia, conta, é fazer isso “em diálogo com a sociedade”, apontando a reforma agrária e a agroecologia como contraponto a essa lógica.

Com a expectativa de luta das mulheres em todo o país, vamos retomar a luta pela terra com as ocupações de terras, marchas, formação com as mulheres, ações de solidariedade, com doações de alimentos, doações de sangue. Aqui em Alagoas de avançar na conquista econômica para mulheres a partir da pauta de negociação, de denuncia as violências”, anuncia Margarida da Silva, da Coordenação Nacional do MST.

O foco central das lutas de março será na denúncia sobre o aumento da fome e da violência no país, provado, principalmente, pelo avanço do modelo do agronegócio violento e cruel, que exclui camponeses, concentra a terra e destrói a natureza com o aumento das queimadas e uso excessivo de agrotóxicos, que tem crescido de forma estarrecedora no último governo.

Fonte: no site Brasil de Fato/ site do MST