Em entrevista à Folha, o ex-presidente Michel Temer agora defende o “semipresidencialismo”.
Para ele é uma maneira de “evitar o trauma institucional do impeachment”.
“Você dá atribuições ao presidente, mas só tem governo, com primeiro-ministro indicado por ele, se tiver maioria parlamentar. Mas tem de ser semi, não parlamentarismo puro, porque o brasileiro quer eleger o presidente, quer o ver com poder”, diz.
A ideia de dividir os poderes do presidente com o primeiro-ministro tem sido conversado com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e com líderes de partidos da terceira via.
“O presidencialismo brasileiro está roto e esfarrapado. Se o governo cair, no semipresidencialismo, isso ocorre com naturalidade, como em Portugal e na França. Nós temos 33 anos de Constituição, e já tivemos dois impeachments”.
Fonte: Diário do Centro do Mundo
Foto: Michel Temer (Foto: Evaristo Sá/AFP)