21 de novembro de 2024

A situação do trabalhador e da trabalhadora no Brasil atual requer não apenas atenção da sociedade, dos movimentos sociais, populares, sindicais, parlamentares, enfim, da sociedade civil organizada, requer a urgência de atos que possam barrar a política de desemprego, retirada de direitos e desmonte do estado brasileiro com a privatização de estatais, venda do patrimônio brasileiro e aplicação de uma reforma administrativa para destruir o serviço público.

As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram como está a real situação do trabalhador brasileiro. Não vamos mostrar aqui opiniões, mas a realidade factual baseada em dados coletados pelo IBGE órgão do Governo Federal.

A taxa média de desemprego manteve-se no nível recorde de 14,7% no trimestre encerrado em abril. Agora, o número de desempregados é estimado em quase 15 milhões (14,761 milhões). Acréscimo de 489 mil em três meses (crescimento de 3,4%) e de 1,950 milhão em um ano (15,2%). O total de desalentados aumentou ainda mais (18,7% e 12 meses) e se aproxima dos 6 milhões. A taxa de informalidade entre os ocupados cresceu e foi a 39,8%: 34,2 milhões de informais.

Também aumentou o total dos subutilizados, pessoas que gostariam de trabalhar mais: 33,252 milhões. Crescimento de 2,7% no trimestre (872 mil) e de 16% (4,6 milhões) em relação a igual trimestre do ano passado. A taxa de subutilização atingiu 29,7%, crescendo nas duas comparações.

Foto: Infomoney