O filme A vida é Bela é uma boa dica apra esse Dia dos Pais. O filme narra a história de Guido, um judeu italiano, que levado para um campo de concentração nazista junto de seu filho Giosué.
A criança, que ainda não possui maturidade para entender a gravidade e crueldade da situação em que se encontra, é protegida por seu pai, que conta histórias e inventa uma grande brincadeira para evitar seu sofrimento.
Esse filme italiano, vencedor de 3 Oscars, mostra todo o amor que um pai sente por seu filho e como ele se desdobra com a única coisa que lhe resta, a criatividade, para preservar a inocência dele.
SOBRE O FILME
A Vida é Bela nos leva à Itália de 1939, mais especificamente à Toscana, onde um homem alegre chamado Guido conquista o coração de Dora, noiva de um fascista chamado Rodolfo. Depois de casados, eles têm um filho pequeno chamado Giosué, que nos mostra as terríveis consequências do Holocausto enquanto brinca em um campo de concentração ao lado de seu engraçado pai, interpretado por Roberto Benigni.
De onde surgiu a inspiração para Benigni? A história teve como fonte o livro In the End, de Rubino Romeo Salmoni, deportado para Auschwitz com sua família. Salmoni sobrevive, mas posteriormente descobre que seus irmãos foram assassinados. Além dessa fonte, Roberto se inspira na história de seu pai, Luigi Benigni, que passou dois anos num campo de extermínio nazista e, para evitar assustar seus filhos, contava suas experiências com humor. Como tantos outros na história, Benigni se inspira na figura paterna, personifica características de seu próprio pai, fazendo memória e eternizando seu legado para as futuras gerações. “Hoc facite in meam commemorationem”(fazei isto em memória de mim), já dizia a Sagrada Escritura.
